Campanha de "Tiririca" foi feita com desigualdade

Publicado  terça-feira, 9 de novembro de 2010

O promotor eleitoral Maurício Antonio Ribeiro Lopes, que questionou a validade da candidatura do deputado federal eleito Francisco Everardo Oliveira Silva (PR-SP), o Tiririca, afirmou que a campanha do candidato foi feita com desigualdade.

"A campanha não foi feita com o homem, mas com o personagem. Queria ver ele sem fantasia." 
O promotor afirma que está preparado para comprovar que Tiririca é analfabeto, com um "arsenal de conhecimento" formado para o caso.


Ao comentar os ataques que recebeu do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou ser uma "cretinice" o processo contra o humorista, e "um desrespeito com os 1,3 milhão de eleitores dele", Maurício Lopes crava que "a maioria não pode tudo numa democracia, a maioria não está acima da lei, que vale para todos. Não é por ter tantos votos que a pessoa está acima da lei".


O promotor afirma que pedirá a absolvição do candidato caso ele demonstre, durante audiência, que é alfabetizado.
Para que a avaliação ocorra sem constragimentos, o processo corre em segredo de justiça.
A data da audiência também é mantida em segredo pela Justiça Eleitoral e Tiririca pode ser submetido a uma coleta de prova diante do juiz. O processo pode levar à aplicação de uma pena de um a cinco anos de prisão, mas não impede a diplomação de Tiririca, que acontece em 17 de dezembro, nem a possibilidade de recursos aos tribunais superiores.


Essa situação da candidatura do Tiririca até hoje não foi resolvida. Com toda essa demora, o candidato à deputado federal eleito Francisco Everardo Oliveira Silva (PR-SP) já deve ter se formado em até 4 línguas, se o burguês Mc. Catra conseguiu, por que o "abestado" não conseguiria?


Fato é que, em entrevista concebida logo depois de votar no segundo turno das eleições 2010, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu Tiririca afirmando ser uma "cretinice" o que estão fazendo com ele, e ainda acirrou a discussão dizendo que ele é a "cara da sociedade", palhaça e analfabeta.




Em matéria publicada pela Folha de S. Paulo, a qual divulguei para vocês aqui em cima, vale ressaltar a fala do promotor eleitoral Maurício Antonio Ribeiro Lopes: "A campanha não foi feita com o homem, mas com o personagem. Queria ver ele sem fantasia". E ele está certíssimo nesse aspecto, além de a população também ter votado no Tiririca por motivo de revolta com a política nacional que vivemos hoje. Era de se esperar por isso.


Em relação aos ataques recebidos pelo presidente, Lopes foi contundente ao dizer: "a maioria não pode tudo numa democracia, a maioria não está acima da lei, que vale para todos. Não é por ter tantos votos que a pessoa está acima da lei". Não tem mais o que se discutir, Lula queria a "simpatia" do povo, ou então a simpatia dos 1,3 milhões eleitores, queria sair de bonzinho na história.


Resta agora esperar o final dessa "novela" que se alastra já faz mais de um mês. Quem quiser discutir mais sobre o assunto é só comentar que responderemos.


Notícia: http://bit.ly/bqbYeR


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